A cada dia surgem novos estudos científicos e ensaios clínicos que demonstram os resultados promissores em relação ao uso de psicadélicos, em contextos terapêuticos supervisionados, com impactos positivos na saúde mental, nomeadamente no tratamento de condições como depressão, ansiedade, transtorno de stress pós-traumático (TSPT) e dependência.
Ainda assim, muitos setores teimam em considerar este um tema controverso, devido a preocupações históricas e culturais em torno destas substâncias.
É bom ver hospitais e médicos portugueses na linha da frente da utilização de psicadélicos no tratamento de doenças do foro mental.
Acredito que o futuro desta questão dependerá de uma combinação de pesquisa contínua, políticas responsáveis e educação pública. Repito, só com abordagens fora do comum como essas, ou na utilização de meditação, arteterapia, som e outras, é que conseguiremos baixar do patamar em que nos encontramos: um dos países mais deprimidos da Europa. Recuso-me a aceitar, sentado no meu sofá!
Da minha parte, tudo farei para continuar a esclarecer, investigar e comunicar as minhas pesquisas.