Preenche-me de cor mas por favor corta-me a carne. Desenha-me o campo ou o céu ou o espaço Cobre-me de um véu e acolhe-me no teu r e g a ç o.
Preenche-me de cor mas por favor corta-me a carne. Desenha-me o campo ou o céu ou o espaço Cobre-me de um véu e acolhe-me no teu r e g a ç o.
Ardente ÉS, recordação distante, da cabeça aos pés a montante e a jusante me relembras… Distância impermanente memórias que perdeste, ausente congelas o tempo embrulhas em tons de esperança saudades do que não vivi. …e se Acaso me perdi oxalá me encontres tu e jamais me largues. …
Demoraram anos e anos mas aos poucos começo a lembrar-me. Como poderia ser possível esquecer-te? Depois de tudo o que já passamos juntos… …tão marcante foi, que tive que viver quase quatro décadas sem TI. Talvez, para agora te redescobrir de novo e começarmos exactamente no ponto em que terminamos…
11 de Dezembro de 2007, pelas 07h da manhã, recebia ao telefone a notícia que já esperava e que ansiava, dadas as condições. Acabava de “partir para outras paragens”, o meu Pai Natal. O alívio pelo fim do seu sofrimento, instalava-se em mim, num misto de paz e de saudade. O Natal…