A dado momento, num dos filmes contemporâneos de referência para mim, (in “The Matrix”) Neo – o personagem principal, é confrontado com uma de duas claras e figuradas escolhas, personificadas na opção por um de dois coloridos comprimidos:
Hipótese 1: “adormecer de novo e esquecer-se de tudo quanto viu e testemunhou”;
ou
Hipótese 2: “continuar a testemunhar e cada vez mais fundo, a verdadeira realidade, por mais dura e penosa que seja, com a consequência de eventualmente: agir”.
De alguma forma, todos nos vemos ao longo da vida e quotidianamente, confrontados com estas duas escolhas.
A opção é clara desde sempre para mim e à medida que os anos passam, os meus olhos não só vêem como observam; os ouvidos não só ouvem como escutam; a boca não fala tanto mas dialoga ou silencia-se; já não tateio apenas, mas sim sinto as texturas e já não racionalizo tanto, mas sim: intuo.
As viagens interiores têm destas coisas. Marcam-nos para sempre.
Não deixes de iniciar a tua… começa primeiro por aprender a meditar e a fazê-lo regularmente.
Acredita que depois… bom… depois, há ainda mais um universo inteiro de possibilidades.
Um dia falamos melhor sobre isto. Mas… tudo começa com a escolha de qual dos dois remédios queres tomar…
Uma vez tomada a opção e eventualmente escolhido o segundo… não há como voltar atrás.