Um dia quis oferecer-te o nascer do sol. Era por ventura pequeno, tímido e apertado, para TI…
Mas parecia tão belo e tão imenso… sem nunca conseguir ser tão intenso, quanto tanto em meu coração vi.
Na verdade, não estava o sol a apresentar-se pequeno.
Era eu ainda na infância, a nascer sem ser adulto… afinal, ainda criança.
No entanto o sol raiou impávido e sereno… galgou as nuvens… preenchido e pleno.
Em bicos de pés, tentei alcançá-lo… mas se pequeno era para TI: todavia grande se agigantava, para mim!
Esperei pelo fim do dia, talvez quando baixasse… de cócoras me baixei, sem que no entanto o apanhasse.
Nem o “nascer” lhe apanhei, nem a “pôr-se” o cativei.
Resta-me quem sabe, tentar um novo amanhã.