Praticar o desapego seja do que for, seja de quem for, não é tarefa finda com rapidez ou facilidade.
Mas quando a memória começa a funcionar, retrocedendo para trás do nosso corpo físico mesmo e regressa a tempos imemoriais, necessariamente temos “saudades do que não vivemos”. Do que não vivemos, desta vez.
Confuso?
Para mim, não.
A “existência aparente” é afinal uma farsa. E no “desconhecido” se esconde a “maior das naturalidades”, com novas regras e conceitos, ou por ventura perante a ausência deles, enquanto divindades reguladoras às quais prestávamos culto nesse Altar do Efémero.
Amar sem barreiras, sem fronteiras, sem limites.
Amar até ao fim dos tempos e ainda depois deles e viver.
Sim!
V I V E R