#177 Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos.

 

Esta frase da mítica escritora Anaïs Nin, é o mote para nos lembrarmos de como nos deixamos conduzir tantas vezes por caminhos falaciosos, onde a nossa visão sobre as coisas se deturpa e contamina todos os nossos sentidos.
 
O desafio de permanecermos focados, com o coração puro e resistentes a todas as contrariedades que nos possam por ventura surgir, é sem dúvida: tarefa árdua.
 
Como não projectarmos no “outro” que connosco se cruza, todos os nossos receios, medos e frustrações? 
 
Como conseguir separar a memória que temos do passado, as expectativas que temos do futuro e darmos uma hipótese ao: momento presente?
 
Direi eu, que o andar dos anos ajuda e muito a desvendar esse belo mistério da vida…
 
Saibamos permanecer determinados, sem no entanto ficarmos estáticos!
Saibamos evoluir, arriscar, errar e levantar rápido das quedas, procurando sempre em nós, o brilho nos olhos e o sorriso de criança, que também eu espero levar comigo, até ao meu último dia.