Texturas que se multiplicam, entre o acordar dos sonhos que se escondiam em segredo, por detrás do Altar do Ilusório.
O arrepio na pele e a nitidez da vertigem que agora agarro, para nela descer até às profundezas dos meus circuitos neuronais, passou a ser o desígnio último que pontua a palavra à qual me dediquei.
Hope – porque o estrangeirismo nem sempre é feio. Esperança – porque a alma lusa está carregada dela, dispondo histórias à minha frente com séculos de vivências.
Templarismo condicionado ao grau e aos seus mistérios, que artisticamente se desnudam em papel seda e se deixam tocar, suave e docemente, enigmáticos, fascinantes.
Orgasmo virgem de viagens que ganham corpo, voo que levanta para longe, maquilhado que está de sonhos puros e densos.
Bebe o cálice até ao fim, de um trago só. Faz-me isso.
E promete-me, só mais esta vez.