Eu bem medito, bem pratico o desapego, mas
ainda
n ã o
c o n s e g u i
deixar . . .
de
ter:
s a u d a d e s.
S a u d a d e s disto.
S a u d a d e s daquilo.
S a u d a d e s do que vivi e não mais repetirei.
S a u d a d e s do que não vivi e que não viverei.
S a u d a d e s do que sinto ter vivido, mas que desta vez ainda não vivi e nem sei se voltarei a viver.
S a u d a d e s de ter s a u d a d e s das vivências que já não fazem sentido.
S a u d a d e s de fazerem sentido as vivências que ainda atravesso.
Enfim:
S A U D A D E S