#85 Nem eu consigo estar calado hoje

Dever cumprido. 
 
Foi um dia carregado, que começou pelas 06h20 (o outro terminou pelas 04h mais coisa menos coisa).
 
Na verdade, na apresentação que me competiu fazer do livro das minhas queridas amigas Ana Almeida, Carla Rocha e Marta Moncacha, “As mulheres não sabem estar caladas”: revisitei eu próprio alguns universos interiores.
 
Dor, solidão, saudade, esperança no futuro, regozijo, ironia, paz, tristeza, introspecção, desprezo, desilusão, alegria, magnanimidade – foram algumas das sensações que experimentei. 
 
Mais uma grande sessão, com a chancela da Associação Luchapa, no Palácio do Egipto em Oeiras.
 
No fundo, a verdade é que o tempo nos faz cada vez mais sábios. Mais experientes. Mais equilibrados, mais focados.
 
E precisamente no foco, reside o que mais interessa: a PAZ INTERIOR.
 
 
O resto não interessa para nada. Testemunhei isso hoje, uma vez mais.
 
Pelas 06h45 estarei novamente a praticar ashtanga yoga, mas agora: ainda vou meditar. Boa noite.