Na busca pela espiritualidade, ou digamos antes, “por sermos melhores pessoas”, acontecem coisas engraçadas.
Especialmente porque quando “despertamos”, as coincidências tornam-se visíveis, a intuição aumenta exponencialmente e somos invadidos por uma calma que nos desmonta.
Claro está que as respostas vêm ter connosco, uma vez iniciado o caminho.
E algumas surgem desafiadoras, perguntando: “Como é que nunca me viste?”
E de facto é verdade. Andamos adormecidos, trôpegos pelas contas para pagar, pelos horários a cumprir, pelas regras estabelecidas, pela tristeza e amargura ventiladas por todo o lado onde nos viramos.
Parece nunca haver esperança a um modelo alternativo de vida, a uma nova postura, a um novo caminho.
Tanto que parece pré-definido. Inabalável, imutável.
Mas uma vez iniciado o percurso, o sorriso apodera-se ainda mais e na verdade descobrimos que há muito karma para alterar.
Mãos à obra.