#77 Yoga

Isto de facto quando acordamos, é que nos apercebemos do que andamos a perder…
 
Felizmente para mim, já tinha várias práticas positivas na minha vida e a espiritualidade bem desperta (como com a regularidade na Meditação Transcendental) ou na pertença a determinadas estruturas especulativas, ainda que operativas também. 
 
Mas ainda assim, cedo percebi que há sempre um espacinho para mais qualquer coisa. Para não dizer “um espação”!
 
 
E desta vez, essa coisa, é de facto qualquer coisa…
 
 
Começo normalmente pelas 06h45/ 07h. 
 
Aliás, nem noutro horário poderia ser, quando uma das posturas iniciais é a “saudação ao sol”, que ainda que possa ser feita a qualquer parte do dia, mais sentido faz precisamente, quando Ele nos chega inicialmente.
 
Para além disso, o dia tem que seguir o seu destino. Por isso, mais vale começá-lo mais cedo e bem.
 
Seguem-se posturas dignas do atleta profissional mais experiente, mas que todo sentido fazem, mesmo para quem as nunca havia feito ao longo da vida, como eu. Superação!
 
À passagem de pouco tempo, o corpo e o espirito se fundem num só, por entre gotas de suor implacáveis que nos escorrem corpo fora, em curtos minutos. 
 
A respiração ofegante aos poucos vai sendo educada, dando lugar à paz e tranquilidade que devemos procurar e oferecer em nós e aos outros.
 
Não é nada fácil, mas é sem dúvida retemperador, premiando-nos com mais uns milímetros de aproximação ao que será um dia, a postura final correcta: a caminho da perfeição. Por ventura longe… mas já na “estrada certa”, que é o que mais importa.
 
 
Ao que vou percebendo, há várias correntes, várias linhas. Naturalmente e como sempre para tudo o que me interessa na vida, documento-me bem… A linha que sigo (ashtanga/astanga) não sei se é “melhor ou pior” que as outras, nem quero saber. 
 
Gosto, é dura o suficiente e faz-me bem, acima de explicações e/ou teorias que para já não me atormentam. Foi o que mais fortemente senti sussurrado ao ouvido… Mais para a frente irei experimentar as outras vias, a fim de as conhecer. 
 
Mas assim de repente, e em jeito de apreciação, sei que é mais uma coisa que já ficou para a vida.
 
 
Ainda bem. Sou um afortunado por mais esta (re)descoberta. 
 
Recomendo.