Juntar a sociologia, a filosofia, a musicologia e ainda ser-se compositor, foi a tarefa de Theodor Wiesengrund Adorno – mais um destacado membro da mítica Escola de Frankfurt, dos anos 90.
De facto, produziu um conjunto de pensamentos com os quais me identifico, em áreas que considero essenciais ao meu auto-conhecimento, a par de mais algumas poucas que tenho vindo a explorar ao longo da minha existência.
Entre as várias concordâncias que encontro com o seu pensamento, destaco por exemplo a noção de violência cognitiva na própria linguagem conceptual, uma vez que dizia ele, “jamais conseguiremos conformar totalmente as palavras, aos objectos e sentimentos”.
Dizia ainda, que “a linguagem artística consegue, por outro lado, expressar as irracionalidades, contradições e estranhamentos dos sujeitos, sem violentá-los por intermédio dos conceitos.”
Mas a propósito da Liberdade… julgo que o essencial fica dito na sua citação, acima extraída, que não raras vezes eu próprio, ainda antes de saber ser a sua própria visão, desde cedo: já subscrevia.
Viva a liberdade! (esse desígnio tão difícil de alcançar na sua plenitude, tamanhos são os condicionalismos aos quais somos submetidos violentamente, desde tenra idade).
Um caminho?
M E D I T A R.