Sempre achei interessante explorar a fronteira da legalidade e da ilegalidade.
Perceber até que ponto o que é legal é “bom” para nós e se o que é ilegal é “mau” para nós.
Até que ponto é que tudo o que é legal é “correcto” e o que é ilegal é “incorrecto” fazer-se? Fronteiras ténues, essas que mudam de país para país, de cultura para cultura.
No nosso, nem os governos, nem os deputados, nem o Tribunal Constitucional se entende em tantas matérias, quanto mais no resto da estrutura piramidal.
De facto, à medida que o tempo avança, percebemos nalgumas matérias – sublinhe-se – o enorme engodo em que estamos inseridos enquanto civilização, nomeadamente no caso da ocidental.
Os que muitas das vezes apelidamos de “ignorantes”, guardam em si uma enorme sabedoria. Ancestral mesmo, por vezes.
Ir quebrando os filtros que nos vão sendo colocados por um sistema que tenta a todo custo sobreviver e procurar as soluções que estão à frente do nosso nariz, é sempre uma tarefa que para ser bem sucedida está lamentavelmente ao alcance de poucos.
É preciso ler, investigar, meditar, experimentar. Errar umas vezes, acertar noutras. Mas só com uma atitude descomplexada e verdadeiramente evolutiva, é que conseguimos.
Nunca fui muito de “histórias da carochinha” e de ter medo do Bicho Papão.
À medida que os anos avançam, percebemos o tempo que já perdemos, mas o sorriso nos lábios fortalece-se, à medida que percebemos o quanto o estamos a recuperar.
Cada vez tenho mais matéria para o blogue, para o livro, para a vida.
Cada vez vivo mais, respiro mais, sorrio mais, aumento inacreditavelmente o índice de espiritualidade e sou mais EU.
É que às vezes: apanhar um atalho cósmico, faz toda a diferença.