#208 As coisas boas, levam o seu tempo



Resultados rápidos! De preferência duradouros.


Que não custem muito. Que sejam fáceis de alcançar. Que sejam grandes vitórias!






NATURALMENTE: (pelo menos para mim) ISSO NÃO EXISTE. 

 
 
Estou habituado no que verdadeiramente interessa, a lutar com afinco e dedicadamente.
 
Claro que isso ao longo dos anos, tem desenhado em mim uma couraça quase indestrutível.
 
Confesso que me dá muito gozo que a vida seja assim para mim. Farto-me de tudo o que é fácil, desinteresso-me mesmo, a maior parte das vezes.
 
Gosto do sabor do desafio. Da concretização do “impossível”. Gosto que me tentem desmobilizar. Que me digam para não ir. Para não fazer. Que “não vai dar”. Que “é errado”. Que “parece mal”.
 
Quando estou convicto do caminho, a todos ouço e alicerço a minha convicção. Raramente algo me demove, a menos que fundadamente passe a subscrever uma nova visão.
 
Claro que por vezes sabe bem olharmos em volta e sentirmos companhia. E atenção que  não é de liderança grupal, tribal, que aqui falo.
 
Falo sim das minhas decisões interiores, daquelas que essencialmente a mim afectam, moldam e perspectivam o futuro.
 
Paralelismo seja feito, tal como nas decisões que dizem respeito à liderança de qualquer equipa, sempre apreciei a insubstituível solidão da reflexão interior. Daquela que ponderadamente nos aponta o rumo e mobiliza. 
 
Com uma força quase sobre-humana.
 
Digo “quase”, porque na verdade todos somos capazes das maiores façanhas. Dos maiores milagres. Dos maiores feitos.
 
Basta acreditarmos. 
 
E metermos mão à obra.
 
Somos todos Mestres uns dos outros, Mestres de nós mesmos e Senhores do nosso destino. Somos responsáveis pelas nossas escolhas, a partir do momento em que decidimos celebrar a vida com toda a garra e com a noção clara de que ela é única, insubstituível, mágica e irredutível!
 
Que o cansaço e a dedicação de hoje se transformem no “milagre de amanhã”… para os mais desatentos.