#203 a rosa branca desabrochou

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E
 
T A N T A S t a n t a s    T A N T A S t a n t a s
 
h       i       s      t       ó      r       i       a       s
 
assaz fortes o suficiente para não serem meras 
 
e s t ó r i a s
 
 
 
Todos temos os nossos lutos para serem feitos
 
Hoje em dia já nem sei se é mais fácil fazer o luto de tudo o que parte, ou se é ainda mais difícil fazê-Lo do “imenso tudo”, quanto fica em nós, mas que já não é nosso… Ou que nunca foi nosso, não obstante residir para sempre EM nós
 
S       E       I
m a s    n ã o    d i g o     
 
a   q   u   i  
 
 
Desde que me conheço que estou em luto 
 
Luto de tudo quanto de mim partiu e de tudo quanto em mim partiu,     
 
i   g   u   a   l    i   g   u   a   l   i   g   u   a   l
 
m          e         n         t        e 
   
 
 revisito o painel das memórias e saboreio as histórias, meio doces, meio amargas
 
convivo com Pessoas Animais Plantas Lugares Sentimentos Memórias
que já foram e já não são, 
mortas que agora estão
 
vivas que parecem
aos olhos todos que não as viveram
 
onde e como o que eu com elas ainda   S O U 
 
Vejo-as passar
Toco-as
Sorrio-lhes
Mas já se foram embora
 
E isso
d  ó  i
porque só eu sei
 
que 
NUNCA
 
as vou deixar partir 
 
. . .
 
 
a rosa branca desabrochou e dela saiu um odor tão 
perfumado 
mágico
belo
 
um magnífico
 
FOGO FÁTUO