Essa estranha forma que a saudade tem, é porque a ausência: nela encontrou um meio, de se fazer sentir presente.
Tornou-se habitual na minha vida sentir pois: SAUDADES. Volta e meia aqui falo nisso.
Saudades de pessoas.
Saudades de coisas.
Saudades de situações.
Saudades… mesmo do que nunca viverei… nesse bizarro diálogo entre passado, presente e futuro… Nesse tempo verdadeiramente novo, que a minha saudade tem.
Que SÓ ela, tem.
Por isso, tomo também a saudade como companhia. Mergulhado em nostalgia que tempero com esperança, pontuada por episódios que ecoam no espaço das minhas memórias.
Tempo – esse mero acordo social, essa irrelevante falácia que nos trava o sonho, que o mata se deixarmos, até.
Não tenho mais tempo, mas tenho todo o tempo do mundo… porque não mais deixarei: que o tempo mande em mim.
Há muito já, que dei as boas-vindas: à ETERNIDADE.