Hoje, inspirado em Augusto Branco e Sarah Westphal, aqui vos deixo um ensaio sobre: “A DESILUSÃO”.
As pessoas mentem. É um FACTO! A verdade, é que às vezes sofremos desilusões, muito por causa das mentiras que as pessoas contam e raramente estamos preparados para isso.
Mas é preciso também, saber separar o trigo do joio e entender que há pessoas que mentem deliberadamente, porque querem o teu mal. Mas… também há aquelas que mentem, porque gostariam de te ver melhor, ou de serem melhores para ti.
Mas é preciso também, saber separar o trigo do joio e entender que há pessoas que mentem deliberadamente, porque querem o teu mal. Mas… também há aquelas que mentem, porque gostariam de te ver melhor, ou de serem melhores para ti.
Algumas pessoas podem achar que a realidade pode ser apresentada melhor se fantasiada um pouco, e aí a mentira é “quase inocente”.
Assemelha-se a um desejo ou a um sonho, e não se deve subjugar o valor destas pessoas por isso.
Em alguns casos, podemos dizer que a “mentira é como uma casca”, que uma vez descoberta, deve apenas ser atirada borda fora. Nas pessoas, obviamente o que vale não é o frasco, mas sim a essência.
Mas… ainda pior que a convicção do “não” e a incerteza do “talvez” é a desilusão de um quase.
É o “quase” que me incomoda, que me entristece, que me mata e traz tudo que poderia ter sido e não foi. Quem “quase” ganhou ainda joga, quem “quase” passou ainda estuda, quem “quase” morreu está vivo, quem “quase” amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas oportunidades que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel, por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes: o que nos leva a escolher uma vida morna? Ou melhor ainda: não pergunto, contesto! Refuto! A resposta eu sei de cor, fruto de anos que não vêm só desta vida…
Está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença de tantos “Bom dia”, quase que sussurrados timidamente.
É que sobra cobardia e falta a coragem até para se ser feliz! A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Pergunto-me, às vezes: o que nos leva a escolher uma vida morna? Ou melhor ainda: não pergunto, contesto! Refuto! A resposta eu sei de cor, fruto de anos que não vêm só desta vida…
Está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença de tantos “Bom dia”, quase que sussurrados timidamente.
É que sobra cobardia e falta a coragem até para se ser feliz! A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor: sentir o nada. Mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance… para as coisas que não podem ser mudadas, resta-nos somente paciência. Mas não confundir com resignação!
Porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória: é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão; para os fracassos, oportunidade; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor: não é romance. Não deixes que a saudade te sufoque, que a rotina te acomode, que o medo te impeça de tentar.E entre o apego e a aversão, encontra o que te faz sorrir, o que te move e faz quebrar barreiras. O que nesse sentido te apaixona, mas sem te aprisionar num enredo que não te faça bem.
Desconfia do destino e acredita em TI. Gasta mais horas a realizar que a sonhar, mais a fazer do que a planear, mais a viver do que a esperar… porque, embora quem quase morre esteja vivo… quem quase vive: já morreu. Ou qui ça… nem nunca sequer ainda “nasceu”.
EU?EU CÁ: VIVO! Livra!