Há locais onde felizes que fomos, teremos ainda assim, sempre que voltar. Uma e outra e outra vez.
O Boom Festival realizado na lua cheia de Agosto, em Portugal, é um deles. Essencialmente pelo que representa. Não tanto pelo passado que lá vivi, nem pelo futuro que eventualmente lá viverei… mas sim, porque lá, penso precisamente nesse tempo presente. Sinto-me em casa.
Tento pois também – agora, que cada vez mais desperto estou: permanecer exactamente nessa dimensão temporal que apenas interessa: o AQUI e o AGORA.
Ainda assim… nos poucos planos de futuro que me permito ter: “lá” voltar, é um deles.
Em oposição ao sufoco diário, lá respiro – por mais artificial e planeado que seja – ar de aparente LIBERDADE.
E se é para ser artificial, então que seja assim… até porque a dimensão real, somos nós que a atribuímos. Se nela inscrevermos a nossa marca e o nosso cunho.
E quanto a isso… faço-o sempre.
SEMPRE.