#161 O mantra que se impõe

memórias de tempos vividos 
de tempos por viver 
de tempos que já não viverei
 
olhares trocados, perdidos
no âmago do meu ser
que só eu saberei
 
percorro imagens que sinto
mesmo quando me minto
mas vislumbro-as tão bem…
 
só queria ao menos um quinto
de mais tempo, neste recinto
para deixar de ser refém
 
desconheço o fim da história
mas insisto em guardar na memória!
 
o testemunho guardado
hermeticamente fechado
 
mas livre, na imensidão do céu. 
 
Olho para cima e a todos… vos mando:
 
 
 
SINTAM!
um beijo meu