Ando perdido entre dois tempos
Entre o “eterno” e o “nenhures”
entre o sol, o inverno e
o abraço fraterno vindo de algures
Chovo copiosamente
todo eu sou terra viva
azul e verde (esperançosamente)
timbre e toque, que me cativa
Alma mater que me inspira
barca dos descobrimentos
resgata esse dEUS que admira
p’la magia adentro, dos elementos
Nesta dimensão, travo caminho
onde tudo se ilumina
dois seres fundidos numa colina
uma multidão, mas… estou sozinho