#131 Trinta e sete

“Trinta e sete” é o que marca o calendário. Mas como é que chegámos até aqui? É simples…:
 
Entre lágrimas e gargalhadas sem fim. Entre recordações que insistem em não me largar e entre planos de futuro vezes sem conta, mas vivendo o presente que também já foi futuro, passado que agora é.
 
Sinto-me bem. Podia estar melhor? Podia! Mas pior também. Concluo pois que estou como devo estar.
 
Até porque podia já nem “estar”, assim, como estou! Penso no tanto que tenho ainda para fazer. No tanto que farei, ainda, sem saber…
 
Penso nos corações que já marquei, nas causas que abracei, na natureza que já contemplei, na música que já toquei, nos livros que já li, nas situações que vivenciei, nas vitórias que alcancei, nas derrotas que já sofri… no imenso que já aprendi!
 
Não dou pois por terminada a tarefa. Mas como há muito tempo venho a dizer: não tenham pena quando terminar, que eu não terei.
 
Com as condições que tenho, que tive e quaisquer que sejam as que terei: farei sempre o melhor que conseguir!
 
Por isso, estou em paz. E assim conto estar até ao último suspiro.
 
Parabéns puto! Estás mais TU!
 



…o caminho é por “aí”.