Comunicar é preciso.
Muitos dos problemas que tenho tido ao longo da vida, têm-me acontecido por não me conseguir fazer entender. Ou por não perceber muitos sinais que me vão sendo dados.
Claro está, que não falo apenas do discurso escrito ou falado, pese embora o facto do mesmo, nessas duas vertentes, ser também um instrumento poderoso.
Falo de “ler nos olhos”. Falo do “toque”. Falo do “timbre dado às palavras”. Falo nos “gestos”. Falo da “expressão corporal”. Falo de tantas coisas mais.
Nem sempre consigo dizer ou escrever precisamente aquilo que penso. E depois há o “velho problema”: o ser humano evolui.
Já pensei diferente sobre uma data de coisas. Mudei as crenças. Rebati dogmas (se é que algum dia os tive em quantidade), “baralhei e dei de novo”. E aprendi com as situações, ou com conselhos que sempre atentamente escutei e escuto, de todos os mestres que comigo se cruzam no caminho. E têm sido vários(as) ao longo da vida. Com todos(as) aprendo sempre mais qualquer coisa.
Mas no que mantenho, é que primeiro que tudo, é basilar que não nos mintamos a nós mesmos. Depois, se possível, aos que nos rodeiam. É esse o caminho, sem dúvida. O objectivo.
Todavia e como todos os caminhos, também tem o seu tempo e as suas excepções. Até porque nunca haverá regra sem excepção e se há coisa que rejeito, são as verdades adquiridas, venham elas de onde vierem.
Instalam-se e tornam-se potencialmente perigosas. Gosto pois de manter sempre tudo em aberto, disponível à mudança.
E sobre o quadro comunicacional, há alguém que aprendi cada vez mais a ouvir e a respeitar. Aprendi a escutar mesmo, profundamente! Alguém com quem passo cada vez mais tempo, entre silêncios duradouros e verdadeiros.
Quem é esse alguém que cada vez mais respeito?
EU.