Alterações climáticas profundas em curso, que nos levarão ao fim.
Bancos em falência um pouco por todo mundo. Redes sociais por todo o ciberespaço, agrupando centenas de milhões de pessoas antes (e agora também) desconhecidas, mas com a ilusão de se conhecerem.
Ao mesmo tempo, nascem e morrem biliões. Automóveis por todo lado circulam, nascem prédios novos todos os dias, as pessoas aderem a novas religiões, outras vibram com o futebol e enchem-se ainda recintos de espectáculos, para serem vistos os artistas favoritos.
Tantas e tantas mais coisas que acontecem, a cada nanosegundo que passa… sorrisos e lágrimas.
Impávido e sereno a tudo isto: o sol nasce e parte, todos os dias. O mar dança como sempre e o céu deixa cair gotas de chuva, ou mostra-se tímido entre dias de neblina, ou afirmativo e resplandecente como hoje.
Sim, tudo acabará um dia. Mas o caos é lindo, dependendo da perspectiva, da pureza dos olhos que o observam. Uma vez alinhados, só nos podem despertar compaixão pelos que sofrem (alguma por nós mesmos) e a vontade de contemplar esta ordem desordenada, esta orquestra que desafina afinada e gritar bem alto:
É BOM ESTAR VIVO!